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29ª Oficina de Música de Curitiba
De 9 a 29 de janeiro de 2011
Em Janeiro de 2011
Em janeiro, Curitiba é música!
Em janeiro, Curitiba é música!
Oficina de Música de 2011
Para quem vive a música em todos os sentidos
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Cultura

Setecentos anos de música instrumental na Capela

O Duo de Flautas apresentado por Ricardo Kanji e Cesar Villavicencio na última segunda-feira (10), na Capela Santa Maria, marcou o lançamento do primeiro CD dos músicos juntos. Kanji, que é brasileiro, foi professor de Villavicencio no Conservatório Real de Haia, na Holanda. “É uma grande conquista e uma honra gravar um CD com o meu professor”, disse Villavicencio.

O repertório escolhido contou com diversos estilos que constituem o núcleo da cultura musical ocidental, que se tornou a base da música brasileira. O concerto abrangeu o período medieval, passando pela renascença e barroco, incluindo a improvisação contemporânea com uso de eletrônica. Foram Setecentos anos de música instrumental na mesma noite.

“Pegamos as joias de cada período para esse trabalho. Além disso, utilizamos sete flautas diferentes e, com muito humor, fazemos a improvisação”, comenta Kanji. Entre os instrumentos, está a curiosa flauta contrabaixo eletrônica projetada por Villavicencio. “Por meio do movimento, essa flauta transforma o som ao vivo. É um instrumento híbrido, que criei com a ajuda de outros profissionais”, revela.

 

 

Oficina de Música abre espaço para a sonoridade da harpa

Para encantar olhos e ouvidos, a 29ª Oficina de Música de Curitiba, que tem o patrocínio da Petrobras, oferece também o curso de harpa, sob o comando da harpista escocesa Jennifer Campbell. A iniciativa inédita nas edições da Oficina de Música revela a importância de um dos mais antigos instrumentos musicais conhecidos, e incentiva a divulgação da peculiar sonoridade da harpa. "O Brasil está crescendo na área da música erudita e a harpa tem conquistado novos espaços", diz Jennifer. "Espero que nos próximos anos o instrumento torne-se mais popular", enfatiza a instrumentista.

Nascida em Dundee (Escócia), em 1983, Jennifer iniciou os estudos de harpa aos cinco anos de idade, tendo se aperfeiçoado na Inglaterra e na França. Vencedora de concursos internacionais, apresentou-se em importantes espaços, entre eles os palácios de Buckingham (Inglaterra), Versailles e Chantilly (França), além dos museus franceses Louvre e d'Orsay. Vivendo no Brasil desde 2008, Jennifer é harpista da Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB), no Rio de Janeiro.

O fascínio despertado pela harpa atinge jovens instrumentistas que participam do curso. É o caso da curitibana Eliane Cortes, que estudou piano a vida toda, mas há dois anos dedica-se à harpa. "Sempre sonhei em executar esse instrumento", diz a aluna que é integrante do grupo "Le Baroque Brexó" e se apresenta regularmente em concertos de harpa em igrejas da cidade. Destacando como um dos mais importantes compositores para harpa o francês Carlos Salzedo, Eliane acredita que o instrumento vem despertando interesse crescente no público.

 

A diversidade do Terra Sonora na Oficina de Música

Formado em 1994 por músicos da cena curitibana, o Grupo Terra Sonora se reuniu ontem (10) à noite no palco do Teatro do Sesc da Esquina. Sob o comando de Plínio Silva e acompanhamento de Liane Guariente, no vocal; Carla Zago, no violino, Rogério Gulin, na viola caipira; Adriano Mottin, na Concertina, flautas doce, metalofone e percussão e Giampiero Pilatti, nas flautas transversais, o grupo trouxe temáticas de vários países, com uma interpretação bem-humorada, típica brasileira.

A apresentação foi dividida em três partes. A banda abriu o show com os tambores da Nova Guiné. Em seguida trouxe para o auditório a canção Min kvedarlund, música tradicional da Noruega, que relembra a época dos trovadores. “A primeira etapa do show é uma homenagem ao amor”, declarou Plínio. A sequência de músicas apresentadas ao longo da noite foram um convite à reflexão.  Houve até quem aproveitasse o momento para meditar.

Os músicos relembraram também canções da Turquia, Chile, Espanha e Macedônia.  Um dos momentos de grande entusiasmo do público foi durante a apresentação da seresta brasileira, interpretada com maestria pela cantora Carla Zago. “A plateia é sempre bem receptiva ao nosso som. A maioria é formada por músico ou estudante de música que tem interesse em conhecer as canções dos quatro cantos do mundo”, comentou o diretor do espetáculo.

   

Homenagem à Neyde Thomas estremece o Teatro Positivo

No segundo dia da 29ª edição da Oficina de Música de Curitiba, o Teatro Positivo Pequeno Auditório foi palco de um concerto com os principais nomes do canto lírico e da música erudita nacional. O evento comemorou o lançamento do livro biográfico “Neyde Thomas vida e arte”, uma homenagem à grande dama do canto lírico brasileiro.

Regida pelo maestro e autor do livro, Júlio Medaglia, a orquestra serviu como um imponente e indispensável fundo musical para que as alunas de Neyde Thomas soltassem suas hipnotizantes vozes. Cada uma delas apresentou árias das principais óperas já interpretadas pela cantora ao longo de sua carreira, em diversos teatros do mundo. Entre elas, obras de Giuseppe Verdi, Wolfgang Amadeus Mozart, Gaetano Donizzetti, Giacomo Puccini, Jacques Offenbach e Georges Bizet.

“Não tenho palavras para explicar este momento”, disse Medaglia, ao final do concerto que foi aplaudido intensamente por uma plateia lotada. “Muito além do seu talento inexplicável, a Neyde é alguém que tem amor pelas pessoas que a rodeiam; amor pela vida; amor pelos animaizinhos”, brincou o maestro.

Ao subir ao palco, Neyde Thomas estava visivelmente emocionada e fez um discurso contagiante. A dama do canto lírico ressaltou a qualidade de muitos músicos e cantores brasileiros, embora a música erudita ainda seja pouco valorizada no país.

O concerto terminou com a clássica e animada La Traviata,  de Giuseppe Verdi, interpretada pelo tenor Miguel Geraldi e a cantora lírica Kalinka Damiani, acompanhados do coro de alunas formado para o concerto.

 

Público lota Teatro Guaíra na abertura da 29ª Oficina de Música de Curitiba

O Auditório Bento Munhoz da Rocha Neto - Guairão foi o palco do Concerto e Cerimônia de Abertura da 29ª Oficina de Música de Curitiba, apresentada pela Petrobras, no último domingo (9). A plateia, que lotou o espaço, aplaudiu em pé as apresentações de Olga Kiun (Rússia), do Quinteto de Sopros da Orquestra do Algarve (Portugal), do pianista Piotr Banasik (Polônia), de Fernando Rocha (Brasil), do Fry Street Quartet (EUA) e do Coro da Camerata Antiqua de Curitiba, que encerrou o evento sob a regência de Dario Sotelo. As apresentações mostraram a diversidade de culturas que fazem parte da história de Curitiba, tema da edição deste ano.

Entre as autoridades presentes estavam o prefeito de Curitiba, Luciano Ducci; o secretário da Cultura do Paraná, Paulino Viapiana; a presidente da Fundação Cultural de Curitiba, Maria Christina de Andrade Vieira; a presidente do Instituto Municipal de Turismo de Curitiba, Juliana Vosnika; o deputado federal, Gustavo Fruet; o secretário municipal do Esporte, Lazer e Juventude, Marcelo Richa, a diretora do Teatro Guaíra, Mônica Rischbieter; e o diretor do Museu de Imagem e Som, Fernando Severo. 

   

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