image image image image image image image
29ª Oficina de Música de Curitiba
De 9 a 29 de janeiro de 2011
Em Janeiro de 2011
Em janeiro, Curitiba é música!
Em janeiro, Curitiba é música!
Oficina de Música de 2011
Para quem vive a música em todos os sentidos
1 2 3 4 5 6 7

Cultura

Público lota SESC da Esquina para ver Mano a Mano Trio

O público lotou o Sesc da Esquina para admirar o som produzido pelo Mano a Mano Trio, neste domingo (23). O show fez parte da programação da segunda fase da 29ª Oficina de Música de Curitiba. Com um repertório variado de estilos e arranjos personalizados, Sergio Albach e seus clarinetes, Glauco Söter com seu baixo e Vina Lacerda na percussão surpreenderam e mostraram a força da musicalidade brasileira.

O reconhecimento do trabalho musical do trio vai além de Curitiba e se estende  para outros países. O italiano Marco Fadda, professor da oficina de Percussão do Mundo – Cajon Power, já havia assistido a um show do trio em seu país e aproveitou a oportunidade de estar em Curitiba para ver o trio novamente. “Conheço muito bem os músicos do Mano a Mano Trio. Escutei muito na Itália e em Lima. É um estilo de música de nível muito alto”, explica o professor, que acredita na proposta séria e na interessante sonoridade do grupo.

Para Glauco Sölter, baixista do trio e um dos diretores da fase de MPB da 29ª Oficina de Música de Curitiba, “todos os anos é feita uma seleção dos trabalhos de maior destaque para participar da mostra do SESC da Esquina, e o Mano a Ma

no Trio tem realizado shows em Curitiba e em outros locais do Brasil. Participamos  do Joinville Jazz Festival, além de já termos feito apresentações em outros países como Peru e também na Itália, onde  já tocamos dez vezes’, diz.

Com uma proposta genial e desafiadora, o trio deixa de lado os instrumentos harmônicos e utiliza apenas o clarinete como solista, o contrabaixo elétrico como base e a percussão. O repertório do show trouxe a modernidade da música

instrumental brasileira e o tradicional choro. Além disso, algumas músicas escolhidas  eram homenagens, por exemplo, a  Radamés Gnattali . O trio tocou “Meu Amigo Tom Jobim” do compositor. Em seguida vieram Paulinho da Viola com “Sarau para Radamés”, de Paulinho da Viola.  Sérgio Albach fez homenagem  para Lea Freire com “Roubando Cachecóis”.

Outras belas composições foram apresentadas como “Novos Amigos” de Glauco, criada na Costa da Lagoa em Florianópolis, “Arrasta Pé Alagoano” de Hermeto Pascoal e Egberto Gismonti, “Vento Bravo” de Edu Lobo e Paulo César Pinheiro, “Tropicália” de Caetano Veloso, “Êxtase” de Djavan e “Chá de Panela” de Guinga e Aldir Blanc.

Uma presença especial foi registrada no show. A poetisa Alice Ruiz adorou. “A combinação dos três é maravilhosa. Existe um equilíbrio de melodia e ritmo únicos”, disse ela após o bis e os aplausos. Alice destacou também seu contentamento com a Oficina de Música de Curitiba. “São os dias de ouro na cidade”, declarou.

A 29ª Oficina de Música de Curitiba é realizada pela Prefeitura Municipal de Curitiba, Instituto Curitiba de Arte e Cultura (ICAC) e Fundação Cultural de Curitiba (FCC), com Patrocínio da Petrobras.

 

Em encontro na Oficina, artistas falam da relação entre música e outras artes

A escritora Alice Ruiz, o trombonista Raul de Souza e o cineasta Sylvio Back são convidados especiais da 29ª Oficina de Música de Curitiba. Eles participam do Bate-Papo Musical, uma das programações da fase de música popular brasileira. Os encontros, comandados pelo jornalista Roberto Muggiati, acontecem nesta segunda, terça e quarta-feira (24, 25 e 26), às 15h, no Conservatório de MPB (R. Mateus Leme, 66). A atual edição da Oficina de Música de Curitiba conta com o patrocínio da Petrobras.

Alice Ruiz, que participa do bate-papo nesta segunda-feira, e Sylvio Back, que estará no encontro de quarta, vão abordar suas experiências artísticas com a música. Alice publicou, até agora, 19 livros, entre poesia, traduções e uma história infantil. Também compõe letras de música desde os 26 anos - tem mais de 50 músicas gravadas por parceiros e intérpretes. Lançou, em 2005, seu primeiro CD, o Paralelas, em parceria com Alzira Espíndola, pela Duncan Discos, com as participações de Zélia Duncan e Arnaldo Antunes.

 

Sylvio Back tem uma extensa filmografia e é um dos cineastas mais premiados, com temáticas que procuram desmistificar a história oficial do Brasil. Seus filmes mais conhecidos são "Aleluia Gretchen", "Lance Maior" e "Revolução de 30". Os mais recentes são "Lost Zweig" e "O Contestado - Restos Mortais". Na Oficina, o cineasta falará sobre as trilhas sonoras de seus filmes.

 

Semana inicia com shows e palestra na Oficina de Música

A Oficina de Música de Curitiba, que neste ano, em sua 29ª edição, tem o patrocínio da Petrobras, abre a última semana de atrações com uma programação diversificada. Nesta segunda-feira (24), às 15h, o Conservatório de MPB abriga o bate-papo musical entre Roberto Muggiati e Alice Ruiz, dois curitibanos conhecidos internacionalmente. Depois, às 19h, no Teatro SESC da Esquina, show do grupo Molungo. Para encerrar, apresentação do Coral Brasileirinho, no Teatro Guaíra (Auditório Salvador de Ferrante), às 21h.

O jornalista Roberto Muggiati - uma autoridade no que tange à difusão do jazz entre os brasileiros - vai entrevistar Alice Ruiz, no encontro denominado "Alice no País da Vanguarda", que aborda a produção dessa poeta e compositora que tem 19 livros publicados e mais de 50 músicas gravadas. Entre as parcerias musicais de Alice Ruiz estão nomes como Zeca Baleiro, Itamar Assumpção, João Suplicy, Alzira Espíndola, Arnaldo Antunes e Rogéria Holtz.

Atuando no jornalismo desde 1954, Muggiati trabalhou na BBC de Londres e foi editor das revistas Manchete, Fatos & Fotos e Veja, além de publicar diversos livros. Saxofonista, tem na música uma de suas paixões e costuma dizer que aprendeu com o jazz que "a vida não passa de uma grande improvisação".

   

Uma noite inesquecível com a Orquestra À Base de Corda e Zeca Baleiro

Na noite do último domingo (23), mais de duas mil pessoas enfrentaram muita chuva e uma grande fila para entrar no Guairão e acompanhar o show Orquestra À Base de Corda convida Zeca Baleiro, uma das principais atrações da fase MPB da 29ª Oficina de Música de Curitiba. Os ingressos esgotados desde a última sexta-feira eram um prenúncio de que a noite seria inesquecível e, após duas horas de espetáculo, todas as expectativas foram confirmadas. Apresentando técnica e talento impressionantes, a Orquestra À Base de Corda, um dos grupos musicais mais importantes da capital paranaense, comandada pelo músico João Egashira, abriu o espetáculo e, logo em seguida, para delírio do público, chamou ao palco o maranhense Zeca Baleiro. "Os músicos precisam sair da zona de conforto. É sempre muito bom se apresentar com uma banda diferente, com arranjos diferentes. Esta oportunidade é única", explicou Baleiro em seu primeiro contato com o público.
Cantando seus grandes clássicos adaptados pela Orquestra À Base de Corda, o músico maranhense comandou um verdadeiro coral, que se inflamava e cantava ininterruptamente cada um dos sucessos apresentados durante o show, entre eles Nega Neguinha, Bandeira e Telegrama. Além de todo o talento vocal, Baleiro mostrou muita intimidade com o violão e tratou o público com muito carinho, brincando e interagindo em vários momentos do espetáculo.
Para fechar a noite, a Orquestra À Base de Corda e Zeca Baleiro escolheram a canção Quase nada, composta pelo maranhense em parceria com a poetisa curitibana Alice Ruiz, viúva de Paulo Leminski. A música levantou o público e encerrou o espetáculo com uma bela homenagem à cultura paranaense.
A 29ª Oficina de Música de Curitiba é realizada pela Prefeitura Municipal de Curitiba, Instituto Curitiba de Arte e Cultura (ICAC) e Fundação Cultural de Curitiba (FCC), com Patrocínio da Petrobras.

 

Edu Lobo na 29ª Oficina de Música

“Estou redescobrindo o prazer de subir em um palco. Hoje eu sou muito mais feliz em cima dele”. Feliz também estava a plateia que foi até o Teatro Positivo Grande Auditório no sábado (22) para assistir ao show de Edu Lobo, como parte da programação da 29ª Oficina de Música de Curitiba. Ele entrou sem violão, o que vem acontecendo desde que sofreu um acidente e quebrou o braço ano passado.
Edu costuma dizer que se sentia “protegido” pelo violão. Mas se houve algum vazio provocado por essa falta, não pareceu ser percebido pelo público. Antes de iniciar cada música, o compositor contava uma história, fazia uma brincadeira. O show Tantas Marés, também é o nome do CD que Edu Lobo lança aos 67 anos.

Cristina Giussani, minutos antes do espetáculo declarava: “Esse é um momento único de ver um dos maiores artistas da minha geração”.
Quando Edu Lobo abriu o show com “Vento Bravo” ela se emocionou. A canção foi uma das muitas da noite que o compositor fez em parceria com Paulo César Pinheiro.

Na hora de “Prá dizer adeus”, de Edu Lobo e Torquato Neto  o público formou coro, assim como com “Ciranda da Bailarina”, de Chico e Edu. Outras parceiras com Chico Buarque estavam no repertório apresentado mais para  o final do show: A História de Lily Braun, Ciranda da Bailarina, Choro Bandido, Beatriz e Na Carreira.

Entre os nomes que prestigiaram o show do artista na noite de sábado, figuras conhecidas como os músicos Hermeto Pascoal, Sergio Albach, Glauco Sölter, o Secretário da Cultura do Paraná Paulino Viapiana, a presidente da Fundação Cultural de Curitiba Maria Cristina de Andrade Vieira e a presidente do Instituto Municipal de Turismo Juliana Vosnika.

A 29ª Oficina de Música de Curitiba é realizada pela Prefeitura Municipal de Curitiba, Instituto Curitiba de Arte e Cultura (ICAC) e Fundação Cultural de Curitiba (FCC), com Patrocínio da Petrobras.

 

   

Página 5 de 15