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29ª Oficina de Música de Curitiba
De 9 a 29 de janeiro de 2011
Em Janeiro de 2011
Em janeiro, Curitiba é música!
Em janeiro, Curitiba é música!
Oficina de Música de 2011
Para quem vive a música em todos os sentidos
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Cultura

Diretor artístico dos Jogos de Pequim na Oficina de Música

O diretor artístico da parte musical das Olimpíadas de Pequim (2008), Matthew J. George, participa da Oficina de Música de Curitiba que, em sua 29ª edição tem o patrocínio da Petrobras. Trompetista, professor e maestro, Matthew faz uma performance especial ao reger a obra American Folk Rhapsody nº 3, de Clare Grundman, no concerto da Banda Sinfônica da Oficina, que acontece hoje (17), às 20h30, no Canal da Música. A apresentação, que tem o comando do maestro Dario Sotelo, reúne mais de uma centena de instrumentistas que frequentam os cursos da Oficina de Música.

Matthew está no Brasil para conhecer compositores e encomendar obras originais para a Orquestra de Sopros da Universidade St. Thomas, de Minnesota (EUA), da qual é presidente do Departamento de Música. Para falar sobre o projeto, o músico dará uma palestra no Miniauditório da Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR, às 14h30 de terça-feira (18). A entrada é franca.

 

 

A semana começou com música no saguão da Prefeitura de Curitiba

A 29ª Oficina de Música de Curitiba levou duas apresentações musicais para o prédio central da Prefeitura. Quem passou na manhã desta segunda-feira (17) pelo local para resolver algum serviço pode ouvir o som de harpa e de Música Popular Brasileira (MPB).

A harpista Jennifer Campbell foi a primeira a se apresentar, com um repertório de músicas eruditas e jazz. Depois foi a vez do Mano a Mano Trio que tocou MPB. As apresentações marcam os últimos dias da fase erudita da Oficina de Música e o início da fase de Música Popular Brasileira, que começa na quinta-feira (20).

"Vim pagar uma Darf aqui na Prefeitura. Não sabia que ia ter apresentação. Gostei da surpresa e fiquei para assistir ao show", disse Fernando Dias. A Oficina de Música de Curitiba segue até o dia 29 deste mês. O objetivo de ações como a realizada na manhã desta segunda-feira é levar a Oficina de Música para todos os cantos da cidade.

Euza Bagdonas queria assistir ao show da harpista Jennifer Campbell e foi até a Prefeitura ver a apresentação. "Fiquei sabendo que ela iria se apresentar aqui. Achei maravilhosa essa oportunidade aqui na Prefeitura. É muito raro ver uma apresentação de harpa ao vivo", disse Euza.

Semana com música
Jennifer Campbell é escocesa e mora no Rio de Janeiro há dois anos. Ela deu aulas de harpa na Oficina de Música. Essa foi a primeira vez que aconteceram aulas desse tipo de instrumento na Oficina. "Toco desde os 5 anos. Vi a harpa pela primeira vez na televisão e me apaixonei", disse a escocesa de 27 anos.

 

 

Ópera de Puccini reúne cantores líricos da Oficina de Música

Os alunos da classe de Studio Opera da 29ª Oficina de Música de Curitiba, orientados por Neyde Thomas e Rio Novello, fazem duas apresentações nesta segunda e terça-feira (17 e 18) da ópera Gianni Schicchi, de Giacomo Puccini. O espetáculo mostra o resultado do trabalho intensivo realizado pelos cantores durante a Oficina. As apresentações acontecem no Guairinha (segunda, às 20h30, e terça, às 18h), com a participação de Joaquim do Espírito Santo como pianista co-repetidor e direção cênica de Walter Neiva.

Além de se aperfeiçoar com dois grandes mestres do canto lírico, o grupo de cantores da Oficina tem a missão de preparar um espetáculo de ópera em pouco mais de uma semana. Desta vez foi escolhida Gianni Schicchi, a única ópera cômica de Puccini, baseada num dos cantos da Divina Comédia, de Dante Alighieri. Sabe-se que Gianni Schicchi foi um dos inimigos políticos e pessoais do autor da Divina Comédia, razão pela qual é mencionado por Dante como um dos personagens do Inferno. Cidadão de Florença, Schicchi teria falsificado o testamento de Buoso Donati (Dante era casado com Gemma Donati, um membro dessa família), deixando a maior parte dos bens de Buoso (falecido em 1299) para a família Schicchi. O objetivo da ópera de Puccini é provar que Schicchi não merecia ir para o inferno.Para produzir o espetáculo em tão pouco tempo, os alunos da Oficina contam com a experiência de Neyde Thomas, a grande dama do canto lírico brasileiro, que este ano recebeu uma homenagem especial da Oficina de Música. No segundo dia do evento, o maestro Júlio Medaglia regeu um concerto em sua homenagem, reunindo artistas que interpretaram árias de diversas óperas. O concerto também marcou o lançamento do livro biográfico "Neyde Thomas Vida e Arte", escrito por Medaglia. A obra retrata os principais momentos da carreira dessa artista, que cantou nos grandes teatros da Europa e Estados Unidos, e contracenou com os famosos cantores líricos Luciano Pavarotti e Plácido Domingo.

 

   

Dupla de percussionistas agita o Paço da Liberdade

A três dias do fim da etapa erudita da 29ª Oficina de Música de Curitiba, o Paço da Liberdade - que recebeu diversas atrações ao longo do evento - abrigou, na tarde deste domingo (16), a apresentação de uma dupla de integrantes do Grupo de Percussão da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais.

Breno Bragança e José Henrique Viana surpreenderam os espectadores já na primeira música que, na verdade, foi um show de palmas. Não as palmas do público, mas dos próprios músicos que interpretaram a Clappin Music, de Steve Reich, utilizando como instrumento apenas o bater das mãos, conforme a versão original. As melodias seguintes foram releituras de obras dos compositores Béla Bartok, Keiko Abe, Sydney Hodkinson, Edmundo Villani Cortes, Lincoln Antonio, Matthias Schmitt, Mark Glentworth e Nicolas Martynciow.

Os mineiros Breno e José Henrique revezaram entre os instrumentos marimba e vibrafone. Para Mariana Frías, 28 anos, argentina que veio ao Brasil só para a Oficina e Música, a apresentação foi incrível. "O som dos instrumentos de percussão parecem mais familiares, criam uma identificação maior com o público", disse. "Além disso, a mistura entre sons e textos deixou a apresentação mais bonita e envolvente", completou.

A 29ª Oficina de Música de Curitiba é realizada pela Prefeitura Municipal de Curitiba, Fundação Cultural de Curitiba (FCC) e Instituto Curitiba de Arte e Cultura (ICAC), com patrocínio da Petrobras.

 

Atração internacional na Capela Santa Maria

O pianista polonês Piotr Zukowski fez sucesso em sua apresentação de uma hora, neste sábado (15), na Capela Santa Maria. Durante o recital, o músico tocou baladas de Chopin, sonatas de Beethoven e a Rapsódia Espanhola, de Franz Liszt.

Nascido em 11 de março de 1982, em Poznan, na Polônia, Zukowski coleciona premiações em seu percurso como pianista, entre elas o 1º Prêmio no XI International "Anemos" Piano Competition, Roma 2004; 2º Prêmio no XV International Chamber Music Competition, Lodz - Polônia 2004; 1º Prêmio no V International "Anton Rubinstiein" Piano Competition, Itália 2003; e 1º Prêmio no XII International Piano Competition "Citta di Barletta", Itália 2002.

Tamanho talento fez os curitibanos lotarem a Capela Santa Maria, e escutarem atentos os movimentos - ora vigorosos, ora sutis - do pianista que compõe, atualmente, o júri das competições Internacionais de piano Anton Rubinstein e Johannes Brams, em Aqua Termi, na Itália.

As melodias apresentadas foram Ballada em Sol menor op 23, Polonaise em La bemol maior op.53 e Polonaise - Fantaisie em Lá bemol maior op61 (Frydreryk Franciszek Chopin); Sonata em Dó Sustenino menor, op.27, n.2 Moonlight, Adatio sostenuto, Allegretto e Presto (Ludwig van Beethoven); e a Rapsódia Espanhola (Franz Liszt).

A 29ª Oficina de Música de Curitiba é realizada pela Prefeitura Municipal de Curitiba, Fundação Cultural de Curitiba (FCC) e Instituto Curitiba de Arte e Cultura (ICAC), com patrocínio da Petrobras.

   

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