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29ª Oficina de Música de Curitiba
De 9 a 29 de janeiro de 2011
Em Janeiro de 2011
Em janeiro, Curitiba é música!
Em janeiro, Curitiba é música!
Oficina de Música de 2011
Para quem vive a música em todos os sentidos
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Cultura

Noite dos metais no Sesc da Esquina

Sessenta músicos se revezaram no palco para o concerto do Grupo de Metais e Saxofone da 29ª Oficina de Música de Curitiba, no sábado (15). O público lotou o teatro do SESC da Esquina e se surpreendeu com o concerto de alunos iniciantes e avançados que mostraram suas habilidades e a troca de experiência adquirida durante a semana de aulas.

O grupo de trompetes, intercalado com os grupos de trombones, trompas e tubas,  apresentou alguns clássicos da música antiga como Intrada para Quinteto de Trompetes de Ronald Lo Presti, Mr. Jums – Three Brass Cats de Chris Hazell, Paduana de J. H. Schein. Gonna Fly Now de Bill Conti, trouxe ainda mais ânimo para plateia.

As variadas composições foram regidas pelos professores João Luis Areias, António Quítalo, Eliezer Rodrigues e Tood Sheldrick. Em seguida, subiu ao palco o grupo de iniciantes de saxofone com as composições Adagio de J. M. Anding, Lento Religioso de Chopin e uma das mais conhecidas canções, In the Mood for Love, de J. Mc Hugh e D. Fields, tema de filmes e novelas românticas.

 

Sonoridade própria marca orquestra que reúne músicos de vários país

Um dos mais aguardados concertos da 29ª edição da Oficina de Música de Curitiba, que tem o patrocínio da Petrobras, aconteceu na noite deste sábado (15). Tendo como palco o Canal da Música, a Orquestra do Algarve, vinda de Portugal, mostrou o trabalho de um grupo formado por músicos de 17 nacionalidades diferentes, que encontrou uma sonoridade própria.

Todos os integrantes foram selecionados em concurso público internacional, uma prática comum na Europa. Apesar da reunião de escolas musicais diferentes, o regente titular, Osvaldo Ferreira, considera que “nesse mundo globalizado, as escolas absorvem muitas informações e a linguagem unificadora consegue ser melhor trabalhada”.

Para a abertura do concerto, o maestro escolheu “Contrabajeando”, de Astor Piazzolla, e como solista convidou o contrabaixista americano Jeff Bradetich, proclamado pelo New York Times como o “mestre de seu instrumento”.

A mesma paixão e vitalidade que o maestro Osvaldo Ferreira demonstrou na abertura do concerto se estenderam ao longo de toda a apresentação. Para finalizar, o bis fora do repertório da noite, com “Cantando na Chuva”, música de Nacio Herb Brown, imortalizada no filme de mesmo nome, de 1952, que teve Gene Kelly no papel principal.

No programa também estava Divertimento no 1, do compositor português Joly Braga Santos,  um dos mais importantes sinfonistas da história da música portuguesa, em obra que teve como inspiração o folclore português. A orquestra ainda executou Sinfonia nº2 em Ré Maior, de Beethoven.

Osvaldo Ferreira, que também responde pela direção artística da Oficina de Música de Curitiba, é o regente titular da Orquestra de Algarve, que tem se apresentado por toda a Europa, sendo reconhecida pela sua qualidade artística.

 

Camerata Antiqua quebra a tradição dos concertos eruditos

 

“A música deve despertar os sentimentos e tocar profundamente as pessoas”. O comentário do maestro Wagner Polistchuk, regente da Orquestra de Câmara de Curitiba, antecipava uma apresentação repleta de surpresas e que emocionou o público presente no Canal da Música, na noite de ontem (14), para acompanhar dois dos grupos musicais mais tradicionais do Estado do Paraná, a Orquestra de Câmara de Curitiba e a Camerata Antiqua de Curitiba.

A programação teve início com a apresentação da Orquestra de Câmara de Curitiba, que interpretou um trecho da obra Palladio, do músico galês Karl Jenkins. Na sequência, os músicos receberam o reforço do violonista Pedro Martelli e a plateia foi transportada para o universo do austríaco Karl Ignatz Kohaut, autor do Concerto em Fá Maior para Violão e Cordas, interpretado pelos músicos.

Para a segunda parte do espetáculo, já com a presença da Camerata Antiqua de Curitiba no palco, foram reservados os momentos mais emocionantes da noite, com a interpretação de obras dos brasileiros Dimitri Cervo (Renova-te op.9) e André Mehmari (Um Concerto Espiritual); e do norte-americano George Gershwin (Suíte Porgy and Bess). “ Homenageamos nessa segunda parte dois grandes músicos brasileiros, Dimitri Cervo e André Mehmari, que compuseram as duas obras baseados, respectivamente, nos textos de Cecília Meireles e Gregório de Mattos. Além disso, o trabalho do norte-americano George Gershwin é fantástico e sempre muito emocionante”, explicou Wagner Polistchuk.

Outros grandes destaques da noite foram a soprano Darci Almeida e o barítono Marcelo Dias, solistas na apresentação de Suíte Porgy and Bess. Os músicos da Camerata deixaram o público extasiado com um poder vocal de impressionar. Natural de Campo Grande (MS), Marcelo Lima, de 30 anos, está em Curitiba há cinco meses e não conseguia esconder a emoção de participar de um evento tão importante. “Esta é a primeira vez que participo da Oficina de Música de Curitiba e eu não fazia ideia das proporções destas atividades. Para completar a noite, tive a oportunidade de ser um dos solistas do espetáculo. Estou alegre e fascinado”, comentou empolgado.

E foi em ritmo de alegria que a Orquestra de Câmara de Curitiba e a Camerata Antiqua de Curitiba encerraram a apresentação, interpretando Oh Lawd, I’m on my way, de George Gershwin. Quebrando a tradição dos concertos eruditos, o público dançou e acompanhou com palmas a finalização no espetáculo. No final, ficou o gostinho de “quero mais”.

A 29ª Oficina de Música de Curitiba é realizada pela Prefeitura Municipal de Curitiba, Instituto Curitiba de Arte e Cultura (ICAC) e Fundação Cultural de Curitiba (FCC), com Patrocínio da Petrobras.

 

   

Aplausos, longos aplausos para os professores da Oficina

 

A plateia de alunos estava ansiosa para assistir ao concerto dos seus professores, todos instrumentistas de primeira grandeza, que tocaram na sexta-feira (14) no SESC da Esquina, às 19h.

Primeiro vieram os pianistas poloneses Piotr Banasik e Piotr Zukowski. Depois o Quinteto de Metais dos Professores da 29ª Oficina de Música de Curitiba. Na plateia, alunos ansiosos para assistir ao concerto dos seus professores, todos instrumentistas de primeira grandeza. Banasik abriu o espetáculo ao som de Frédéric Chopin (Scherzo B Flat Minor op 31 e Polonaise A Flat Major op 53).

Na segunda parte do show, o Quinteto de Metais, composto pelos brasileiros Eliezer Rodrigues (Tuba) e João Luis Areias (Trombone), o americano Tood Sheldrick (Trompa) e os portugueses António Quítalo e José Almeida, ambos trompetistas, conquistou a plateia tocando Samuel Scheidt e Joseph Horovitz. O público não apenas levantou, mas aplaudiu longamente. Tood Sheldrick agradeceu em português e, imediatamente, ouviu-se a voz de uma senhora da plateia: “Nós é que agradecemos, está maravilhoso!”. O quinteto riu e continuou o show ainda mais empolgado.

Em seguida, o pianista Piotr Zukowski encerrou o evento. Expressão e emoção ao tocar Frédéric Chopin (Polonaise A Major op 40) e Franz Liszt (Spanish Rhapsody).

A 29ª Oficina de Música de Curitiba é realizada pela Prefeitura Municipal de Curitiba, Instituto Curitiba de Arte e Cultura (ICAC) e Fundação Cultural de Curitiba (FCC), com Patrocínio da Petrobras.

 

 

Pesquisa analisa demanda turística na Oficina de Música

Até 29 de janeiro, equipes do Instituto Municipal de Turismo e da Fundação Cultural de Curitiba vão percorrer os principais espetáculos da Oficina de Música de Curitiba para analisar o perfil dos turistas que vêm à cidade atraídos pelo evento.

"A Oficina de Música é um dos principais acontecimentos do nosso calendário e movimenta cada vez mais nossa cidade", explica a presidente do Instituto Municipal de Turismo, Juliana Vosnika. A estimativa inicial é que aproximadamente 20% do público dos espetáculos sejam turistas.

"Além de termos uma ideia quantitativa, com a pesquisa analisamos o perfil, comportamento e a opinião dos visitantes sobre a capital paranaense e definimos estratégias para atrair novos turistas, aumentar seu tempo de permanência na cidade e também para melhorar ainda mais a programação do evento", diz Juliana.

Pela primeira vez, o levantamento de dados é feito na Oficina de Música. Eles servirão para compor o estudo Demanda Turística de Curitiba, realizado anualmente e premiado no fim do ano passado pelo Ministério do Turismo como uma das Melhores Práticas dos 65 Destinos Indutores do Desenvolvimento Turístico Regional de 2010.

As melhores práticas foram escolhidas em 13 categorias: Infraestrutura Geral; Acesso; Serviços e Equipamentos Turísticos; Atrativos Turísticos; Marketing e Promoção do Destino; Políticas Públicas; Cooperação Regional; Monitoramento; Economia Local; Capacidade Empresarial; Aspectos Sociais; Aspectos Ambientais; e Aspectos Culturais. Curitiba foi a capital vencedora em Monitoramento.

 

   

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